Liberdade, moral e ética

Partindo dos pressupostos estudados na filosofia sobre “Liberdade(Sartre) e ética”, entendo que, para que a liberdade e a ética seja entendida de forma positiva é indispensável falar de “moral”. Pois é comum vermos pessoas (que se consideram cultas) confundirem ética com moral, sendo que são coisas distintas. Porém é necessário que ande lado a lado e de uma forma organizada. Ao referirmos a palavra organizada, temos por obrigação embasá-la com a liberdade, tendo em vista que nada é realmente organizado sem que a liberdade seja exercida de uma forma construidamente sólida.
A ética nos remete á dimensão de uma vida boa, de felicidade, em aspectos existenciais. Uma pergunta clássica relacionada à ética é “Que vida eu quero viver?”. Em seguida a essa pergunta, vem à definição da (minha ética), que nada mais do que a resposta da pergunta “Como chegar a essa vida?”. Na minha concepção, somente deve ser nomeado de ética aqueles projetos de vida que incluam a dimensão moral. Que tem por definição regras e valores que nos remete ao respeito pela dignidade humana, a generosidade para com o meio e à justiça em sua plenitude.
Liberdade que muitas vezes é influenciada por sentidos, sejam materiais e ou midiáticos. Liberdade é algo que deve ser encarada como a mais virtuosa e complexa característica humana. Característica essa que é exposta por alguns filósofos existencialistas como uma condenação. “O homem está condenado a ser livre.” Frase de Sartre, que nos trás esta visão, porque acreditava que o homem sempre teve a liberdade necessária para escolher seu destino, e por conseqüência ele é responsável pelo que se tornou.
Liberdade. Liberdade esta necessária para adquirir moral e consequentemente construir uma ética consistente para uma existência plena e repleta de valores sócio-filosóficamente-culturais inerentes à subjetividade humana.

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