O Fator Genético
Há fortes evidências de que traços ou dimensões da personalidade são herdados. Teóricos que sustentam esta posição são Eynseck com as dimensões de psicoticismo, neuroticismo e extroversão. Existem os fatores de McCrea e Costa chamados de neuroticismo, extroversão, abertura a experiência, afabilidade e consciência;
Os três temperamentos de Buss e Plomin de emotividade, atividade, e sociabilidade. Além desses existem os traços de Zuckerman de busca de sensação.
Independentemente do número de traços que possam existir, nem o mais ardoroso defensor das abordagens genéticas argumentaria que a personalidade é completamente explicada pela hereditariedade. A realização da nossa hereditariedade sempre dependerá de fatores sociais e ambientais.
O Fator Ambiental
Todos os teóricos da personalidade concordam sobre a influência do ambiente na formação da personalidade. Adler mencionou o impacto da ordem de nascimento, ou seja, o lugar em que cada indivíduo ocupa no ambiente influência seu comportamento. Na concepção de Adler os ambientes domésticos podem resultar em personalidades distintas.
Karen Horney acreditava que a cultura e a época o qual somos criados trazem efeitos, tais como neuroses como ela registrou em pacientes alemães e norte-americanos. Falou também sobre a inferioridade feminina que é devido a forma com que a menina é tratada na cultura em relação ao menino. Fromm deu ênfase aos grandes acontecimentos históricos na formação da personalidade. Para Allport a hereditariedade é a matéria prima da personalidade e que esta é forjada pelas relações sociais. E Cattel diz que a genética é mais importante para alguns fatores da personalidade do que para outros, mas os fatores ambientais influenciam todos os demais.
Erik Erikson desenvolveu oito estágios psicossociais inatos, mas o ambiente determina o modo pelo qual se dará esta realização. Ele acreditava que as forças sociais e históricas influenciavam na formação da identidade do EGO. Já Rogers e Maslow sustentam que a auto-realização é inata, mas reconhecem os fatores ambientais.
Por fim grandes eventos sociais como guerra, recessões econômicas podem restringir escolhas da vida, assim como coisas corriqueiras como mudança (troca de emprego) também.
O Fator da Aprendizagem
Existem evidencias de que o aprendizado exerce papel fundamental em todos os aspectos do comportamento. Todas as forças ambientais e sociais que modelam a personalidade o fazem por meio de técnica de aprendizagem. Skinner baseou-se em trabalhos deixados por Watson e Pavlov e ensinou como trabalhar com o reforço positivo, aproximação sucessiva, etc. Skinner acreditava que a personalidade era um acúmulo de respostas aprendidas. Bandura e Rotter concordam com Skinner que os comportamentos em sua maioria são aprendidos e que a genética tem um papel limitado.
As pessoas que acreditam controlar a própria vida possuem uma auto-eficácia muito alta e estas pessoas segundo Seligman são otimistas. Esse controle é determinado pelos fatores ambientais e sociais, é adquirido na infância e meninice, embora possa ser mudada mais tarde. A noção de controle é uma dimensão adquirida da personalidade para a qual o comportamento dos pais é fundamental.
REFERÊNCIAS
Teorias da Personalidade, Calvin S. Hall, Gardner Lindzey, John B. Campbell. Artes Médicas, Porto Alegre RS.
Há fortes evidências de que traços ou dimensões da personalidade são herdados. Teóricos que sustentam esta posição são Eynseck com as dimensões de psicoticismo, neuroticismo e extroversão. Existem os fatores de McCrea e Costa chamados de neuroticismo, extroversão, abertura a experiência, afabilidade e consciência;
Os três temperamentos de Buss e Plomin de emotividade, atividade, e sociabilidade. Além desses existem os traços de Zuckerman de busca de sensação.
Independentemente do número de traços que possam existir, nem o mais ardoroso defensor das abordagens genéticas argumentaria que a personalidade é completamente explicada pela hereditariedade. A realização da nossa hereditariedade sempre dependerá de fatores sociais e ambientais.
O Fator Ambiental
Todos os teóricos da personalidade concordam sobre a influência do ambiente na formação da personalidade. Adler mencionou o impacto da ordem de nascimento, ou seja, o lugar em que cada indivíduo ocupa no ambiente influência seu comportamento. Na concepção de Adler os ambientes domésticos podem resultar em personalidades distintas.
Karen Horney acreditava que a cultura e a época o qual somos criados trazem efeitos, tais como neuroses como ela registrou em pacientes alemães e norte-americanos. Falou também sobre a inferioridade feminina que é devido a forma com que a menina é tratada na cultura em relação ao menino. Fromm deu ênfase aos grandes acontecimentos históricos na formação da personalidade. Para Allport a hereditariedade é a matéria prima da personalidade e que esta é forjada pelas relações sociais. E Cattel diz que a genética é mais importante para alguns fatores da personalidade do que para outros, mas os fatores ambientais influenciam todos os demais.
Erik Erikson desenvolveu oito estágios psicossociais inatos, mas o ambiente determina o modo pelo qual se dará esta realização. Ele acreditava que as forças sociais e históricas influenciavam na formação da identidade do EGO. Já Rogers e Maslow sustentam que a auto-realização é inata, mas reconhecem os fatores ambientais.
Por fim grandes eventos sociais como guerra, recessões econômicas podem restringir escolhas da vida, assim como coisas corriqueiras como mudança (troca de emprego) também.
O Fator da Aprendizagem
Existem evidencias de que o aprendizado exerce papel fundamental em todos os aspectos do comportamento. Todas as forças ambientais e sociais que modelam a personalidade o fazem por meio de técnica de aprendizagem. Skinner baseou-se em trabalhos deixados por Watson e Pavlov e ensinou como trabalhar com o reforço positivo, aproximação sucessiva, etc. Skinner acreditava que a personalidade era um acúmulo de respostas aprendidas. Bandura e Rotter concordam com Skinner que os comportamentos em sua maioria são aprendidos e que a genética tem um papel limitado.
As pessoas que acreditam controlar a própria vida possuem uma auto-eficácia muito alta e estas pessoas segundo Seligman são otimistas. Esse controle é determinado pelos fatores ambientais e sociais, é adquirido na infância e meninice, embora possa ser mudada mais tarde. A noção de controle é uma dimensão adquirida da personalidade para a qual o comportamento dos pais é fundamental.
REFERÊNCIAS
Teorias da Personalidade, Calvin S. Hall, Gardner Lindzey, John B. Campbell. Artes Médicas, Porto Alegre RS.
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