Mulher moderna e globalizada (Vamos buscar a essência?)

A mulher é e sempre foi uma figura muito ativa na humanidade, até mesmo nas piores épocas de um machismo absoluto e nas culturas patriarcais. Elas sempre estiveram como o equilíbrio da raça humana.

O tempo passou, a sociedade evoluiu, e a mulher de forma heróica foi buscando seu espaço e desejando valorização. Correram, acreditaram e apesar da opressão conseguiram se igualar aos homens em direitos (pois não existe distinção de valor entre os mesmos).

Igualdade era um sonho distante ainda no século XVIII e XIX, porém através de verdadeiras heroínas que não aceitaram a intitulação de sexo frágil arregaçaram as mangas e deram sua própria vida por essa bandeira. Na segunda metade do século XX a mulher inicia efetivamente uma caminhada rumo à igualdade, na verdade elas desejavam “pouco”.




Não queriam ser apenas objeto de satisfação do marido e sim sentirem prazer com o marido; deixar de ser uma reprodutora e produzir junto; não ser mais parte de uma história e sim protagonizarem a sua própria história.

Enfim chegamos ao Século XXI e com ele a igualdade! Por que não dizer superioridade?

Finalmente conquistaram a tão sonhada igualdade e com ela a liberdade de expressão, direitos e deveres... Moram sozinhas, são mães solteiras, administram seu próprio negocio, estão na política, usam calças, coisa absurda há 100 anos. Todos esses fatos animam o até então dito sexo frágil, nem mesmo as mais otimistas dentre as feministas imaginariam tal façanha de suas sucessoras.

Porém, chega à modernidade o mundo se globaliza e o que seria um triunfo feminino ao contrário do propósito inicial, algumas mulheres vem se transformando novamente em objetos, e dessa vez por livre e espontânea vontade.

Vejo mulheres vendendo o corpo nu para uma revista, outra se comparando com fruta, meninas que passam sua juventude na busca de um marido rico e assim desfrutarem de uma vida luxuosa e desprovida de sentidos (o pior de tudo é que nunca se dão conta disso); outras se mutilando para ouvirem elogios supérfluos sobre seu bumbum, peito etc. Esses elogios não são por sua inteligência ou capacidade critica e sim por um volumoso busto que nem dela é. Para ai! Cadê aquela ideologia de igualdade, independência, deixar de ser objeto e passar a ser reconhecida pela capacidade intelectual.


“Ideais enterrados junto com aquelas que lutaram para serem iguais em direitos e deveres?” Acredito e torço que não, pois o futuro (percebam) é das mulheres, mas das mulheres que estudam, trabalham e que realmente se valorizam.



Sou positivo quanto à capacidade do ser humano se regenerar e livrar-se da mediocridade que nos assola. Repudiando a generalização, mas descrevendo o que percebo, vejo através de uma mídia de má qualidade (TV, revistas, jornais) que algumas mulheres se tornaram apenas produtos que respondem por nomes femininos; como tudo que se torna produto tem um preço, fica a uma pergunta que apesar de maquiada é:

- Quanto custa uma Carla, Maria ou quem sabe uma Claudia pra essa noite, semana ou mês?

Março, mês das mulheres, vamos pensar diferente, vamos na contramão do que é o comum, como em outrora.



MULHER É A ENERGIA SOBREHUMANA QUE REGE O MUNDO.

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