A eletroconvulsivoterapia é também conhecida por eletro choques, é um tratamento psiquiátrico onde são provocadas alterações na atividade elétrica do cérebro induzidas por meio de passagem de corrente elétrica, sob condição de anestesia geral. Atualmente é um método freqüentemente utilizado no tratamento da depressão grave, sendo também usada para tratar a esquizofrenia, a mania, a catatonia, a epilepsia e a doença bipolar.
Aplicação
O paciente realiza a ECT em um ambiente hospitalar e extremamente seguro, com todos os equipamentos necessários. Todo o procedimento dura cerca de meia hora, a convulsão induzida leva em torno de 30 a 40 segundos. Os pacientes despertam em cerca de 5 a 10 minutos após o procedimento e obtém alta em meia a uma hora. Isso porque a indução anestésica é muito breve, diferente do que é necessário para uma cirurgia, onde o paciente precisa permanecer desacordado por muitas horas, para o procedimento da ECT a anestesia pode e deve ser muito mais rápida
Surte efeito?
É tanto ou mais eficaz que a medicação e com menos efeitos colaterais. Realizada atualmente, é segura e eficaz, não leva a perda de memória permanente (pode ocorrer durando dias a meses).
É tanto ou mais eficaz que a medicação e com menos efeitos colaterais. Realizada atualmente, é segura e eficaz, não leva a perda de memória permanente (pode ocorrer durando dias a meses).
É seguro?
A literatura médica atual confirma que a ECT é um procedimento seguro, eficaz e indolor.
A literatura médica atual confirma que a ECT é um procedimento seguro, eficaz e indolor.
Indicação:
É indicado quando existem riscos de suicídio Episódios depressivos resistentes Episódios depressivos graves com sintomas psicóticos Episódios depressivos em idosos Episódios depressivos em gestantes Episódios maníacos em gestantes Episódios maníacos graves com sintomas psicóticos Episódios maníacos resistentes Depressão da Doença de Parkinson Síndrome Neuroléptica Maligna.
Contra indicação:
Não é recomendado para ser usado em pacientes com algum tumor, histórico de infarto ou arritmia cardíaca, marca-passo cardíaco, aneurisma, deslocamento de retina, feocromocitoma e doenças pulmonares pelos prováveis riscos dessa combinação.
Referências
Instituto de Pesquisas Avançadas em Neuroestimulação, acessada em 20/11/2010, disponível em http://www.eletroconvulsoterapia.com.br/index.php
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