Em função da minha
admiração e respeito pelos médicos e principalmente pela medicina resolvi
comentar as situações que tenho observados por parte de alguns médicos e
conselhos.
As reclamações e,
principalmente a hostilidade por parte de alguns médicos e seus conselhos
contra a vinda de médicos do Exterior não é legítima. Essa opinião é baseada em
fatos, que a maioria da população conhece muito bem. A famosa frase do atendente hospitalar e/ou uma página A4 na parede da
recepção: “Estamos sem médico...”.
Usar com dignidade, independente da nacionalidade! |
Vamos aos fatos:
- Não existem médicos suficientes, menos
ainda no interior. Se tivessem médicos suficientes não haveria tantos médicos
dobrando plantão e realizando atendimento, visivelmente com sono e, às vezes,
de mau humor.
- O programa foi aberto primeiro para
médicos brasileiros, depois para brasileiros formados no exterior e por ultimo
para estrangeiros. Porque os reclamantes não se candidataram? R$10.000 reais de
bolsa, fora outros incentivos é pouco? Por que alguns profissionais médicos
tentaram sabotar o programa?
- Porque não utilizar esse intercâmbio
de profissional/cultural para um crescimento de ambas as partes no sentido
técnico e humano. Será que os médicos estrangeiros (Portugueses, Argentinos e Cubanos
não agregariam conhecimento ou os médicos brasileiros estão acima disso tudo).
A chegada de profissionais, altamente qualificados, tem sido uma prática
recorrente em muitas áreas, inclusive na saúde. Quais os motivos desse
egocentrismo em torno de uma profissão tão importante para a dignidade humana.
Será que é porque todos nós, em algum momento de nossas vidas precisaremos de vocês?
Esse fato deveria ser o motivador para um gesto de humildade e não uma
justificativa para imposição ( relembremos a tentativa da imposição do Ato
médico), a inflação de honorários e reinvindicações que só favorecem a classe. Não
é contra a “imposição” que os médicos estão lutando.
Caros, médicos Brasileiros.
É o momento de alinhar O DISCURSO ÀS
ATITUDES!
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