Após
muitas tentativas de tornar o homem um ser melhor, compreensivo e capaz de
respeitar o espaço e a necessidade dos outros, pela primeira vez Deus se cansou
da brutalidade com que o homem tratava seus iguais ordenou que Noé se dedicasse
forma integral na construção de uma arca. Na tal arca deveria ser colocado um
casal de cada ser vivo. Noé, um homem temente a Deus, tratou de executar a árdua
missão.
Superou uma série de adversidades como a falta
de pessoas para colaborarem na construção da obra, falta de conhecimento
técnico, além disso, transcendeu conflitos existenciais que em alguns momentos
lhe deixava descrente, todavia em nenhum momento titubeou na sua fé. Quando se
sentia forte e muito seguro do que estaria por acontecer enfrentou a
resistência e a descrença de seu povo, até mesmo da sua família que não
acreditava que Deus, um ser de amor incondicional, poderia impor a sua criação
um dilúvio.
Os primeiros pingos começaram a cair,
para Noé a profecia se iniciava, os animais começavam a chegar de todos os
cantos da terra e de forma sublime e incompreensível se organizavam em duplas
(um macho com sua fêmea), por espécie, se deitavam e dormiam. A chuva começou a
se intensificar e conforme estava previsto, o dilúvio estava consumado.
A chuva parou, a água escoou e a
terra foi novamente ocupada por todos os animais que hoje conhecemos, dentre
esses estava o ser humano, esta aí o segundo erro de Deus já que o primeiro foi
tê-lo criado.
Deus já esteve triste três vezes com a humanidade, na primeira derrubou Adão e Eva do paraíso, na segunda enviou um dilúvio e na terceira enviou seu filho numa tentativa desesperada de salvar a humanidade do mal intrínseco. Enfim, tentativas frustradas de consertar seu erro de amar demais e insistir acreditando na redenção humana. Fico a pensar:
- Quando será a próxima tentativa?
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