No
mês consciência negra, os negros (pretos ou não) se inflamam;
O
orgulho da cor da pele, do cabelo duro e da ginga se aflora;
Eles
se reúnem, falam do passado, brindam o presente e projetam o futuro;
Falam
de Zumbi, King, Milton Santos e Mandela. Falam de economia, educação
e favela.
Pensam
formas de melhorar a sua qualidade de vida;
Recontam
feitos do passado conquistados através da luta, resistência e
afirmação.
É
herança africana, sangue zulu nas veias, é amor por esta nação.
Somos
índios, africanos, portugueses e outras mil;
Somos
a fé em Jesus e em Oxalá, ambos na Umbanda Brasil.
Pra
você que não entendeu, ou não aceita, relembro:
-
Saímos da senzala, passamos pela cozinha e hoje estamos na sala.
Mas
nada disso foi de graça, pelo contrario, o preço foi alto demais e
as vidas aos milhares;
Esses
versos são para finalmente te dizer:
Negro
é a força que renasce da terra, o vento que transforma paisagens e
é também o toque de carinho de uma benzedeira;
Negro,
a mãe África é o início
de tudo na tenra idade;
Meu
irmão negro! Nesse País negro, somos essência da liberdade.
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