Diante
das formas de se dirigir a Deus ou mesmo a forma da se falar em nome dele para
a maioria das religiões e seus membros, resta poucas esperanças de um Deus
vivo. A curiosidade a cerca da divindade que “criou” o ser humano e tudo que o
rodeia sempre foi o maior desafio dos homens e nessa tentativa de explicar
Deus, ele foi aos poucos sendo assassinado, século a século se tornando algo
possa ser entendido, representado e com atuação coerente. Deus sempre foi o
maior álibi para se impor ao outro ser humano. Ilustro com as cruzadas,
escravidão, fundamentalismo terrorista, machismo...
Na pós-modernidade o mundo se tornou
específico e é claro, Deus foi segmentado, passou a atuar em nichos específicos
como saúde, vida amorosa, reversão de sexualidade, e a mais bem sucedida, a PROSPERIDADE
financeira. A igreja católica
racionalizou Deus através dos seus dogmas e as igrejas neo pentecostais
terminaram de fragmentar sua atuação. Tanto é que atualmente, deve-se escolher
a igreja tal como se faz um investimento, ou seja, a que apresenta maior
potencial de retorno.
Fico feliz que tenha lido até aqui,
isso significa que você se preocupa em ler mais que o título das postagens e
também percebeu que não escrevi em nenhum que Deus não existe, pessoalmente eu
acredito em Deus e por isso me incomoda tanto a utilização do seu nome em vão e
para benefícios pessoais.
Hoje muitos falam em nome de Deus
nas várias mídias disponíveis, colocam suas fotografias e nomes a frente de
grandes instituições mostrando o quanto são bons enquanto representantes de
Deus. A questão é:
- Deus está bem representado por esses alguns?
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