Não sou exemplo para ninguém, nem desejo ser, de fato me incomodo quando por uma fato ou outro me colocam nessa persona. Não vou a igreja, na verdade, vou umas duas vezes por ano, e acreditem, não é fácil para mim ouvir o sermão, por vezes carregado de preconceitos, imposição e pouca humanidade. A "verdade" me incomoda, pois aprendi a questionar e quebrar absolutismos.
Leio muito a bíblia, não como um livro sagrado, mas como a maior obra literária coletiva de todos os tempos. Nela, existem contos, crônicas, poesia, drama, comédia, cânticos, denotação e conotação.
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Lê-la, ironicamente, me afastou dos Cristãos, lê-la me aproximou dos que amo e dos que devo compreender e assim, amar mais. Lê-la me ensinou a ser humilde e duro, se necessário. Me ensinou aceitar minhas falhas e perdoar a dos outros. Lê-la, me fez crítico e cético. Lê-la me fez forte para entender que nem sempre a maioria está certa! Lê-la me ensinou que ATOS tem poder e que, por mais amargo que seja, a sabedoria de Eclesiastes é para os fortes, afinal tudo é absolutamente nada. Lê-la me mostrou que o novo testamento corrige equívocos do antigo e que, o Apocalipse te aprisiona pelo medo e não pelo amor. Lê-la me ensinou que o dízimo, a oferta é uma forma de adorar a Deus, e não, nem de longe a mais importante. Lê-la me ensinou que se Jesus voltasse hoje, seria ridicularizado, torturado, esquartejado e morto por alguns caras de bíblia na mão e terços no pescoço.
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