Um coadjuvante de valor


Diante desse desafio mundial de saúde pública, muitos são os profissionais necessários e de destaque, nessa corrida contra a biologia estão os profissionais de saúde como atores principais que encaram de frente a dor e a morte, em seguida vemos os acadêmicos/pesquisadores trabalhando 24/7 em busca de mais informações e apontarem um medicamento que  controle a doença e posterior vacina. Nessa corrida desproporcional que aflora todas as nossas mazelas econômicas e sociais, nos colocam em em riscos iguais com defesas diferentes. Tanto é que mais de 40 milhões de Brasileiros solicitaram a ajuda emergencial de R$ 600,00 entre outras  ações assistências ofertadas pelos estados e municípios. Isso só no mostra o quão carente é o nosso país, onde, mais de 40% dos brasileiros economicamente ativos não teriam como se sustentar por mais de uma ou duas semanas. 

Nesse cenário, todos os estados Brasileiros cancelaram suas aulas, isso significa mais de 48 milhões de crianças e adolescentes ficaram fora da escola do dia para noite. Uma ou duas semanas após o cancelamento da aulas presenciais iniciaram as discussões entre os profissionais de educação sobre O QUE fazer e o mais desafiador, COMO fazer educação fora da escola. Ninguém estava preparado, nem mesmo os grandes grupos educacionais com bom aparato tecnológico e seus alunos com melhores condições financeiras estavam, imaginem a escola pública? Onde as diferenças são gigantes entre um aluno e outro? Entre uma escola e outra?
Independente das diferenças, desafios e dificuldades que os educadores, professores e gestores vão enfrentar, eles vão superar. Nós vamos superar, pois hoje,  o papel das famílias é mais importante que nunca. Se cada ente envolvido com a educação (escola, professores, famílias e sociedade) fizerem a sua parte, os danos serão reduzidos. Na semana que comemoramos o dia da educação (28/04),sei que não somos o ator principal, mas seremos um coadjuvante de valor.

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