Sempre somos referência de alguém


Todos temos nossas referências pessoais e profissionais. No início da vida, primeira e segunda infância, geralmente os nossos heróis são os nossos pais. Eles são perfeitos, dificilmente temos alguma crítica. Logo após esse período da vida vem a pré-adolescência e a adolescência onde as referências passam ser nossos amigos descolados, os artistas do momento ou os influenciadores digitais dos dias de hoje.

Na vida adulta buscamos novas referências, nesta etapa, geralmente essas referências estão ligadas as nossas ambições profissionais. Nesta fase também temos contato com os primeiros chefes e temos a tendência natural a repetir a postura e o comportamento desses. A vida é assim, buscamos referências para nossas ações, buscamos tanto que precisamos demais fazer parte de comunidades religiosas, esportivas, sociais, profissionais ou mesmo recreativas. Como já escrevi em outra oportunidade, somos seres sociais.


Com o tempo, às vezes, nos decepcionamos com as nossas referências e isso é normal e se deve a vários fatores que nos tornam mais críticos, não somos mais jovens com poucas experiências projetando seres perfeitos que desejamos conviver. Pelo contrário, nos tornamos pessoas capazes de decidirmos por nós mesmos com nossas próprias vivências. Ao nos tornarmos maduros e com boa experiência de vida e profissional nos tornamos referências para outros e nesse momento experimentamos o peso de fazer o que é certo. Mesmo não desejando, naturalmente nos tornamos referência para alguém e a partir dessa constatação recordo da frase que ouvi do Paulo César Tinga, ex jogador de futebol e hoje gestor e empreendedor de sucesso a seguinte frase:

- É fácil ser idolatrado de longe, difícil é ser admirado de perto.

Essa frase, simples e profunda nos que mais do que parecermos boas referências, precisamos transformar nossos discursos em ações no dia a dia. Quando temos uma fala boa e uma conduta ruim, agradamos quem está longo e decepcionamos que vive ao nosso lado. Sejamos mais honestos com os mais próximos, pois serão eles que estarão do nosso lado quando os diplomas, prêmios e status se tornarem irrelevantes.

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