Aulas presenciais - Um retorno ao desconhecido

 

Ao longo do mês de fevereiro, a maioria dos municípios do Rio Grande do Sul iniciará o ano letivo de forma presencial das mais variadas formas. Algumas redes permanecerão com ensino não presencial por mais algum tempo, outras dividirão as turmas em grupos revezando os grupos presencialmente nas escolas alternando entre uma semana de aula presencial com outra a distância, outras redes terão dois ou três dias presenciais com dois ou três dias a distância dentro da mesma semana. Enfim, o fato é que depois da imersão nas aulas não presenciais, o ensino híbrido se torna uma realidade em todos os níveis de ensino nesse primeiro momento de retomada.


Nesse novo cenário observamos que os professores e funcionários da área da educação permanecem muito preocupados por terem que retomar suas atividades de forma presencial sem estarem vacinados e nem mesmo incluídos nos grupos prioritários do Plano Nacional de Imunização, principalmente aqueles que fazem parte do grupo de risco ou tem algum familiar do grupo de risco em sua residência. Porém, essas incertezas e medos também fazem parte da realidade de muitas famílias, pois pais e mães sabem dos prejuízos no aprendizado e no desenvolvimento social dos seus filhos, ao mesmo tempo em que temem consequências da retomada das aulas presenciais que quer queria ou não, esta decisão colocará milhares de pessoas de volta em circulação constante e diária depois de 11 meses.

Desejo que todos os envolvidos tenham comprometimento e empatia para que não seja necessário retroceder desta decisão e no tempo adequado possamos voltar às aulas presenciais.


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