O poder da representatividade – Case de sucesso

 Às vezes ouço pessoas questionando de forma depreciativa a “representatividade” que seguidamente é abordada nas redes sociais, televisão e é claro, por pesquisadores das áreas das ciências humanas, principalmente psicologia e sociologia. As áreas das ciências humanas tão desvalorizadas nos últimas décadas, como se a vida pudesse ser resumida por algum algoritmo e indicador. Não se engane, no final das contas, seremos nós mesmos com as nossas fraquezas e será nessa hora em que nas humanas encontraremos acolhimento. Mas como esse é um tema para outra coluna, volto para a representatividade.

Hoje vou abrir mão de conceitos para abordar a representatividade na prática, para isso utilizarei “um case de sucesso” que é o exemplo do fenômeno Rayssa Leal – A fadinha do skate que trouxe duas medalhas olímpicas do Japão e se tornou a mais jovem medalhista olímpica da história do Brasil. As medalhas que a Rayssa ganhou não foi seu único grande feito, na verdade o maior feito foi provar para todas as meninas de que elas podem praticar qualquer esporte inclusive o skate historicamente marginalizado e ligado aos meninos. O efeito representatividade da Rayssa chegou a todos os cantos do Brasil e Campo Bom foi representado em nível nacional pela jovem e talentosa Skatista Sofia Godoy colega de escola da minha filha que é claro, se encheu de orgulho ao ver Sofia no maior programa de esportes do País. Isso é representatividade.

                Para fechar gostaria de reforçar que representatividade importa. Grupos precisam de referências positivas e de sucesso para continuarem acreditando em seus sonhos, principalmente as crianças e adolescentes. Que seja um ano de muito sucesso para a Rayssa Leal, Sofia Godoy e todos aqueles que são referências positivas para as nossas crianças e adolescentes.

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