Se você tolera esse tipo de coisa você é cúmplice

 Nas últimas semanas o Rio Grande do Sul se transformou em notícia nacional por feitos nada agradáveis, ao contrário, por indícios sérios de crimes de impacto social. O primeiro deles foi a denuncia de células neonazistas que se organizaram para atacar negros e homossexuais. Aliás, o denunciado, tem inúmeros processos relacionados ao crime de xenofobia e a polícia civil gaúcha já o conhece como integrante de grupos neonazistas. A pergunta é: Por que esse bandido ainda não estava preso? Precisou uma denuncia em rede nacional para que alguma coisa fosse feita.



Nestas horas e por estas atitudes a gente entende como e porque esses canalhas chegam tão longe com seus ódios, talvez eles não estejam sozinhos. Talvez tenham o apoio velado, hoje nem tanto, de boa parte da população.
Outro ato que também marcou a cidade em nível nacional foi a ridícula divulgação através de carro som incentivando as famílias não vacinarem seus filhos. Por favor, não quer vacinar seus filhos não vacine, mas patrocinar atos que vão contra toda a comunidade médica é o submundo do radicalismo político. 
Eu costumo dizer e defender ferrenhamente a liberdade de expressão e as diversidades de pensamento, mas não podemos tolerar qualquer tipo de opinião, ato virtual ou real que atente contra a integridade física e emocional de outra pessoa. A partir do momento que toleramos estas violências nos tornamos cúmplices. 
Para finalizar essa coluna, um pouco mais dura, quero lembrar a frase de Desmond Tutu, sacerdote católico que lutou em seus mais de 90 anos por respeito a condição humana seja da etnia que for e que em seus sermões destacava a seguinte frase: 
- Se você fica neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado do opressor.
É isso!


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